O Artista

1976, São Paulo, Capital. Aos 15 anos muda-se para o litoral paulista. A partir de 1996 começam suas experiências profissionais, inicialmente como marinheiro e estudante de arquitetura. Nesse período realiza trabalhos voltados ao desenho e à fotografia, começa a pintar suas primeiras telas, faz uma série de viagens pelo Brasil e participa de movimentos culturais em Pernambuco. Como estagiário no Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, no ano 2000, tem contato com o famoso acervo artístico, experiência que marca sua formação. Conclui a graduação em Arquitetura e Urbanismo em 2001.

Em 2003 assume a pintura como ofício e faz, juntamente com o artista Antonio de Olinda (1964-2015), a direção de arte do curta-metragem “O Homem da Mata”, 16mm/18’’/2005, premiado filme do diretor pernambucano Antonio Carrilho. Em 2005 estreia em exposições como finalista do prêmio Mapa das Artes de São Paulo, no ano seguinte é selecionado na Bienal Naif de Piracicaba. Trabalha em 2008 como colaborador do artista Paulo Von Poser, de quem foi aluno na faculdade, na pintura de arte do teto do foyer e plateia do Teatro Guarany, em Santos – SP.

Nos anos de 2011 e 2012, sob direção de José Celso Martinez Corrêa, atuou no Teatro Oficina, em São Paulo, na área do vídeo e da música. Em 2013 no 12º Festival de Arte Serrinha (SP), durante uma semana, participa do workshop “Pintura e Reflexão” do pintor Paulo Pasta. Prática e interlocução que posteriormente se desdobra em uma nova fase no uso das cores pelo artista. Em 2014 realiza sua primeira grande exposição individual, na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos.

Até o momento já participou de mais de vinte exposições coletivas e realizou duas exposições individuais. Dirigiu e roteirizou cinco vídeo-documentários e um filme em curta-metragem, Nau Insensata, 15’’/DCP/2014, projeto contemplado pelo Prêmio Estímulo de Curta-metragem do Estado de SP – 2013.

As obras de C. Sidoti despertam grande interesse na área da geografia, história e estudo das cidades. Já foram licenciadas e publicadas várias de suas imagens em diversas editoras de livros, tais como: Saraiva, Moderna, FTD, Brasil, IBEP, Palgrave Macmillan, entre outras.

“O jovem Sidoti se envolveu com a arte mergulhando no mundo da cenografia e seus efeitos especiais em projetos divulgadores da cultura popular. O seu encontro com o artista pernambucano Antonio de Olinda provocou seu envolvimento com a pintura. Expressivo e audacioso, ele nos oferece uma visão personalíssima da vida urbana inspirada em São Paulo”. (JACQUES ARDIES)